“Dou minha palavra!” Nos anais da história, lembramos ainda hoje da importância dessa expressão. Palavra dada: honra e dignidade vivenciadas. Elas têm o poder de mudar gerações e revelar características pessoais, que fazem diferença. Emanam vibrações energéticas e se propagam indefinidamente pelo espaço.
Influem no desenvolvimento harmônico da natureza e na evolução humana. São os passaportes da vida. Induzem e revelam acordos. São chaves que abrem ou fecham o destino da humanidade, na torre de Babel do cérebro.
Inoculam poder e simbolizam saber. Sua vibração magnética pode servir beneficamente ao homem pela força criadora, por meio de afirmações, invocações e decretos. Se utilizadas de forma incorreta podem prestar um desserviço à vida. O nível de consciência se amplia quando percebemos que nossas palavras interferem nos relacionamentos e nos ambientes.
Quando alguém fala, há um eco que ressoa e retorna. Denomino esse processo de ‘eco-lógico das palavras’. Vivemos em constantes retro-alimentações, mesmo à distância, com todas as pessoas com as quais temos qualquer tipo de contato. Tudo o que falamos traz repercussões em nossa saúde.
Se deixarmos passar de 24 horas sem resolvermos nossos problemas emocionais, entramos em somatização. Afinal, o que nos aborrece, é o que nos adoece. Em outras palavras: quando guardamos situações emocionais não-resolvidas, nosso corpo responde com uma perda de tônus muscular e nossas respostas deixam de ser objetivas e precisas.
Vale ressaltar aqui que não estamos falando do tônus gerado por meio da musculação. Mas sim do tônus que os músculos têm quando o corpo está em equilíbrio. Músculos com tônus evidenciam saúde, leveza e flexibilidade – características imprescindíveis para a integração e realização de propósitos e metas.
Os diálogos são a via para a paz. Quando falamos com assertividade e mudamos nossos pensamentos, alteramos nossa fisiologia e nossas respostas externas. Num movimento endógeno (de dentro para fora), preservamos nossos órgãos e funções promovendo saúde.
No mundo de hoje, a vida se apresenta como um caos ótico - caótico. Ainda bem, afinal o caos é o princípio de toda a mudança. Nesse sentido, nós precisamos mudar alguns paradigmas para nos transformarmos em meio a esse caos:
Expressões como “ver para crer” já não condizem com a realidade e passam a ser “crer para ver”.
“Orai e vigiai”, passa a ser “vigiai e orai”.
Citações como Si vis pacem, para bellum (Se queres a paz, prepara-te para a guerra) tornam-se inviáveis nos dias de hoje.
A “violência” é o apagão da alma. Quem “viola em si a essência” trai em si, a bondade e gera a violência – ou seja, a ausência do sagrado em nossas vidas. Por outro lado, paz é atitude e somatório de tudo que é bom.
Expressões como: “comunidade carente”, “dívida externa”, “fome zero”, “partido político” estressam qualquer ser humano e tiram o tônus muscular. Sugiro substituí-las por “comunidade querente”, “dívida organizada”, “alimento para todos”, “união política”. Tais transformações trazem excelência e resultados. Os criminosos, por exemplo, sabem das coisas. A expressão “crime organizado” energiza e fortalece tal prática.
Uma vez com esse conhecimento e ao mudar as palavras, o ser humano se potencializa e se capacita para vivenciar dons e criatividade. Mudamos nossas histórias de vida e possibilitamos a integração com o propósito divino em cada um de nós. Com energia vital e consciência, realizamos ações, cumprindo a que viemos – EVOLUIR.