domingo, 20 de janeiro de 2008

Sobre sociedade organizada e crime desorganizado

Recentemente, o médico Lídio Toledo teve seu filho baleado no Rio de Janeiro e, ao ser entrevistado, ele pediu claramente que o Estado se organizasse, para que os bandidos se desorganizassem.

Atitude sábia.

A palavra organização e seus derivados (organizado, organizar, etc) tem uma conotação, uma egrégora que traz em si a essência de ‘ordem, eficiência, de bom funcionamento’.

Organiza-ação – organiza a ação!

A cada vez que a sociedade ou as autoridades referem-se ao crime como uma estrutura organizada, com a conhecida expressão “crime organizado”, essa instituição se fortalece. Pois a palavra tem força e determina as situações.

Portanto, se o desejo da sociedade é ter paz, ordem e tranqüilidade, é preciso que ela, sim, se organize e se fortaleça cada vez mais.

Lembre-se: se precisar falar de “crime” (quanto menos, melhor), tire a palavra “organizado” da frente.

Até a próxima!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

A força criadora das palavras

“Dou minha palavra!” Nos anais da história, lembramos ainda hoje da importância dessa expressão. Palavra dada: honra e dignidade vivenciadas. Elas têm o poder de mudar gerações e revelar características pessoais, que fazem diferença. Emanam vibrações energéticas e se propagam indefinidamente pelo espaço.

Influem no desenvolvimento harmônico da natureza e na evolução humana. São os passaportes da vida. Induzem e revelam acordos. São chaves que abrem ou fecham o destino da humanidade, na torre de Babel do cérebro.

Inoculam poder e simbolizam saber. Sua vibração magnética pode servir beneficamente ao homem pela força criadora, por meio de afirmações, invocações e decretos. Se utilizadas de forma incorreta podem prestar um desserviço à vida. O nível de consciência se amplia quando percebemos que nossas palavras interferem nos relacionamentos e nos ambientes.

Quando alguém fala, há um eco que ressoa e retorna. Denomino esse processo de ‘eco-lógico das palavras’. Vivemos em constantes retro-alimentações, mesmo à distância, com todas as pessoas com as quais temos qualquer tipo de contato. Tudo o que falamos traz repercussões em nossa saúde.

Se deixarmos passar de 24 horas sem resolvermos nossos problemas emocionais, entramos em somatização. Afinal, o que nos aborrece, é o que nos adoece. Em outras palavras: quando guardamos situações emocionais não-resolvidas, nosso corpo responde com uma perda de tônus muscular e nossas respostas deixam de ser objetivas e precisas.

Vale ressaltar aqui que não estamos falando do tônus gerado por meio da musculação. Mas sim do tônus que os músculos têm quando o corpo está em equilíbrio. Músculos com tônus evidenciam saúde, leveza e flexibilidade – características imprescindíveis para a integração e realização de propósitos e metas.

Os diálogos são a via para a paz. Quando falamos com assertividade e mudamos nossos pensamentos, alteramos nossa fisiologia e nossas respostas externas. Num movimento endógeno (de dentro para fora), preservamos nossos órgãos e funções promovendo saúde.

No mundo de hoje, a vida se apresenta como um caos ótico - caótico. Ainda bem, afinal o caos é o princípio de toda a mudança. Nesse sentido, nós precisamos mudar alguns paradigmas para nos transformarmos em meio a esse caos:

Expressões como “ver para crer” já não condizem com a realidade e passam a ser “crer para ver”.

“Orai e vigiai”, passa a ser “vigiai e orai”.

Citações como Si vis pacem, para bellum (Se queres a paz, prepara-te para a guerra) tornam-se inviáveis nos dias de hoje.

A “violência” é o apagão da alma. Quem “viola em si a essência” trai em si, a bondade e gera a violência – ou seja, a ausência do sagrado em nossas vidas. Por outro lado, paz é atitude e somatório de tudo que é bom.

Expressões como: “comunidade carente”, “dívida externa”, “fome zero”, “partido político” estressam qualquer ser humano e tiram o tônus muscular. Sugiro substituí-las por “comunidade querente”, “dívida organizada”, “alimento para todos”, “união política”. Tais transformações trazem excelência e resultados. Os criminosos, por exemplo, sabem das coisas. A expressão “crime organizado” energiza e fortalece tal prática.

Uma vez com esse conhecimento e ao mudar as palavras, o ser humano se potencializa e se capacita para vivenciar dons e criatividade. Mudamos nossas histórias de vida e possibilitamos a integração com o propósito divino em cada um de nós. Com energia vital e consciência, realizamos ações, cumprindo a que viemos – EVOLUIR.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

O eco-lógico das palavras

"Todo bom pensamento solto ao vento, correrá a Terra e encontrará resposta" (ditado índigena).

Nós somos a soma das nossas decisões. O pensamento tem seu poder ampliado quando traduzido oralmente por meio da palavra falada. Ao ser lançada no campo vibratório, ela passa a interagir e será atraída por forças afins. Chamamos a isso de "Eco-lógico" das palavras. Tudo o que falamos, ecoa e retorna. Há uma ressonância e, consequentemente, reverberações. A palavra falada é a exteriorização audível do pensamento. Falar é criar; para criar deve-se escolher os elementos da criação e empregá-los com mestria.

"Cuidado com o que falamos, é mais importante que o absoluto silêncio. Precisamos falar acertadamente, o mais rápido possível" (a Mãe).

Abro aqui uma porta para as comportas da mente.

Brincar com a palavra de forma prazerosa produz alegria e traduz sabedoria: Sabedor, ria!

Até breve...

Palavras que fazem bem

Tomemos uma palavra qualquer. Desde sua criação, ela passou a ser utilizada com um fim específico. Passou a manifestar algo, uma situação, uma sensação, uma determinada expressão. Nesse conjunto de manifestações e usos dessa palavra forma-se, ao longo do tempo, uma egrégora vibracional.

Por exemplo: a palavra "amor" ao ser pronunciada por boa parte das pessoas, traz consigo uma egrégora benéfica, alegre, de paz e carinho. Também pode trazer a egrégora do romance, da paixão. Isso depende de pessoa para pessoa mas, em geral, a sociedade como um todo também provê uma "egrégora geral" da palavra amor. Ao utilizar palavras com egrégoras benéficas, fazemos bem a nós mesmos e às pessoas que estão recebendo essas palavras. E, por outro lado, ao utilizarmos palavras não-benéficas, também desbalanceamos nossa energia, e dos demais ao nosso redor.

Nesse sentido, desenvolvemos uma série de dicas de palavras que nos fazem bem. Também vamos mostrar outras palavras que, sem saber, usamos e acabamos por desbalancear nossa energia de alguma forma. Chegamos a um vocabulário otimizado, que traz sugestões de palavras a serem usadas em situações antes impregnadas por expressões corriqueiras mas que, em si, não são benéficas.

Qualquer pessoa que esteja num nível de consciência tranquilo e harmônico pode descobrir por meio de sensações quais são as palavras que, como direi, a "ligam" ou a "desligam". Em nosso estudo, além de estarmos atentos para essa sensação interna, utilizamos como principal ferramenta de avaliação da qualidade das palavras testes musculares, por meio da Cinesiologia Aplicada.

Convidamos todos vocês a se surpreenderem e a conhecerem um pouco mais sobre como podem otimizar o uso de suas palavras para promover bem-estar em si e em seu ambiente.

Um abraço,
Elce Nogueira Guimarães